
O skipping é um exercício que simula o movimento da corrida, mas sem deslocamento, sendo considerado um tipo de prática estacionária. Para treiná-lo, você faz os movimentos repetitivos de uma corrida no mesmo lugar, focando na elevação dos joelhos e na coordenação dos braços.
Esse tipo de atividade ajuda a aprimorar a coordenação, fortalecer os músculos envolvidos na passada e tornar sua corrida mais eficiente, contribuindo para o desenvolvimento de uma postura mais adequada para corredores e de uma melhor resposta neuromuscular, que são importantes para quem busca alto desempenho e um menor risco de lesões.
Se você quer saber mais sobre a prática e sobre os impactos dela, encontrou o artigo certo. Boa leitura!
Para que serve o skipping?
O skipping é um exercício super usado em treinos de corrida para melhorar a coordenação e a força das pernas. Ele é um exemplo prático de corrida estacionária, servindo como aquecimento antes de uma prova, quando corredores elevam os joelhos de forma ritmada sem sair do lugar para ativar a musculatura.
Nesse caso, a ênfase está na altura da elevação dos joelhos e na rapidez da execução, o que o torna um exercício incrível para melhorar a mecânica da atividade e para impulsionar a força dos membros inferiores.
Em linhas gerais, o skipping é considerado um educativo de corrida porque treina e aperfeiçoa aspectos fundamentais da técnica do esporte, como:
- Coordenação
- Ritmo
- Controle da passada
Isso faz com que a prática isole e reforce diferentes aspectos do movimento, ajudando você a corrigir falhas na mecânica dos movimentos.
E quais são os tipos de skipping?
Os principais tipos de skipping são o baixo, médio e alto, e cada um tem uma função específica no aprimoramento da técnica de corrida. A diferença entre eles fica por conta da altura em que os joelhos são elevados e da intensidade do movimento.
Skipping baixo
No skipping baixo, os joelhos são elevados a apenas alguns centímetros do chão, e o foco está na rapidez da execução e no contato curto dos pés com o solo. Essa variação é indicada para treinar a agilidade e a frequência da passada, além de ativar a musculatura de forma dinâmica.
Muitos corredores usam esse tipo como um exercício de aquecimento para corrida ou para melhorar o tempo de resposta neuromuscular.
Skipping médio
O skipping médio exige uma elevação maior dos joelhos, fazendo com que eles cheguem aproximadamente até a metade da altura da coxa. Ele serve para reforçar a coordenação entre braços e pernas e para trabalhar a força da panturrilha e dos músculos anteriores da coxa.
Além disso, ele contribui para a melhora da postura e do equilíbrio, sendo uma boa opção para preparar o corpo para treinos mais intensos.
Skipping alto
Já no skipping alto, os joelhos devem ser elevados até a altura do quadril, o que exige maior esforço e controle do movimento. Essa variação fortalece o core, melhora a potência da impulsão e ajuda na execução de uma corrida mais eficiente e econômica.
Como é um exercício mais exigente, ele costuma ser incluído em treinos de alta intensidade ou como parte de sessões de fortalecimento muscular para corredores.
Quais são os benefícios do skipping para corredores?
O skipping oferece uma série de vantagens para corredores, como o fortalecimento muscular, o aprimoramento da técnica e o aumento da eficiência biomecânica da corrida. Além disso, ele é essencial para melhorar o condicionamento físico e para a prevenção de lesões.
- Fortalecimento muscular: ativa músculos essenciais, como quadríceps, panturrilhas e core, aumentando a potência e a resistência da passada.
- Aprimoramento da impulsão: melhora a capacidade de empurrar o solo com força, o que torna a corrida mais eficiente e explosiva.
- Melhora do equilíbrio e da postura: o skipping exige controle corporal e, por isso, ajuda a manter o alinhamento adequado durante a prática.
- Desenvolvimento da coordenação motora: sincroniza braços e pernas, tornando a movimentação mais fluida e natural.
- Aumento da cadência e da frequência da passada: a prática favorece passos mais curtos e rápidos, o que reduz o impacto nas articulações.
- Otimização do consumo de energia: melhora a eficiência biomecânica, permitindo um menor gasto energético a cada quilômetro percorrido.
- Prevenção de lesões: o skipping também fortalece músculos estabilizadores e reduz sobrecarga nas articulações, o que evita dores e desequilíbrios musculares.
E, se você quer aproveitar esses e outros benefícios do exercício, precisa aprender como praticá-lo corretamente – exatamente o que você verá abaixo!
Como fazer skipping?
Para praticar skipping do jeito certo, você precisa executar os movimentos com técnica e controle. Mesmo que existam diferentes tipos, todos exigem atenção à postura, ao ritmo e à coordenação entre braços e pernas.
Seguindo o tutorial abaixo, não tem como errar!
1. Mantenha a postura ereta, mas sem tensionar os ombros
Fique em pé, com o tronco ereto, ombros relaxados e olhar para frente. A coluna deve estar alinhada, e o core ativado para garantir estabilidade durante o exercício.
2. Coordene braços e pernas
Os braços devem se mover de forma sincronizada com as pernas, isso quer dizer que você precisa dobrar os cotovelos em aproximadamente 90 graus ao subir as pernas. O movimento deve ser fluido, semelhante ao da corrida.
3. Ajuste a elevação dos joelhos
A elevação dos joelhos varia conforme o tipo de skipping, por isso:
- No skipping baixo, eleve levemente os joelhos, focando na velocidade da execução
- No skipping médio, levante os joelhos até a metade da coxa, mantendo o ritmo constante
- No skipping alto, leve os joelhos até a altura do quadril, exigindo mais força e controle
4. Evite impactos excessivos
Outro ponto importante é que a aterrissagem deve ser feita com o antepé, evitando o contato com o calcanhar e o impacto brusco com o solo, já que essa tática reduz as chances de dano nas articulações e melhora a eficiência do movimento.
5. Controle a respiração e o ritmo
Mantenha uma respiração controlada e cadenciada para sustentar o esforço sem cansar muito cedo. O ritmo deve ser ajustado de acordo com a intensidade do seu treino e os seus objetivos.
Fácil, não é mesmo? Agora, você já pode incluir a tática nos seus treinos para maratona ou naquele longão do final de semana. Quem sabe você não faz do skipping o seu aquecimento na próxima corrida?
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